4/21/2006

PSICOSE 3.0


Olhei pela janela
Vi o céu-passarela

Desejei a imensidão,
Comer nuvens de algodão


Eu, livre no mundo,
Céu azul ao fundo

Não vi entrave
Eu era a ave



Nada a me segurar
Tive intenção de pular




Galgar espaço
Sobrepujar o aço

O céu a me libertar
Tive a intenção de voar




No céu eu era gazela
Porta sem tramela

No espaço me lancei
O medo......dominei.



Por ares , andei
Na terra naveguei

Nos mares planei
O infinito me tornei




Farto de tanta liberdade
Insano, retomo a humanidade

Trabalhar, comer, andar e, sonhar...
Olhei pela janela...




3 comentários:

Anônimo disse...

o que será que a gente tanto busca? seu poema coincidiu com um pensamento meu. beijo!

Espírito Corinthiano disse...

às vezes penso que queremos transgredir
nossa "realidade" não nos basta
dobramos esquinas, tomamos outro ônibus, mudamos o penteado, maldizemos antigos benditos
porém, cientes da transgressão, não nos livramos do que nos motiva a fuga
e se nossa transgressão não mais tornar-se anti-realidade?
outras transgressões virão.

beijos, Valdete, gostei muito do texto!
Guilherme Pappi

Eduardo Barrox disse...

gostei gostei gostei.
beijo