
Olhei pela janela
Vi o céu-passarela
Desejei a imensidão,
Comer nuvens de algodão

Céu azul ao fundo
Não vi entrave
Eu era a ave

Tive intenção de pular

Sobrepujar o aço
O céu a me libertar
Tive a intenção de voar

No céu eu era gazela
Porta sem tramela
No espaço me lancei
O medo......dominei.

Por ares , andei
Na terra naveguei
Nos mares planei
O infinito me tornei

Farto de tanta liberdade
Insano, retomo a humanidade
Trabalhar, comer, andar e, sonhar...
Olhei pela janela...
3 comentários:
o que será que a gente tanto busca? seu poema coincidiu com um pensamento meu. beijo!
às vezes penso que queremos transgredir
nossa "realidade" não nos basta
dobramos esquinas, tomamos outro ônibus, mudamos o penteado, maldizemos antigos benditos
porém, cientes da transgressão, não nos livramos do que nos motiva a fuga
e se nossa transgressão não mais tornar-se anti-realidade?
outras transgressões virão.
beijos, Valdete, gostei muito do texto!
Guilherme Pappi
gostei gostei gostei.
beijo
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