12/05/2008

VERDADES E MENTIRAS






José nunca contou uma verdade
e não era um grande mentiroso,
Matheus nunca identificou uma mentira
Logo nunca se deparara com a verdade ,
Paulo mentiroso de profissão
Fazia da verdade uma meta,
Inês, amante de José,
Esposa de Mateus,
Mãe de Paulo, vivia em conflito,
Contar a verdade sempre que necessário!

Valdete Pereira

Todo dia é Sexta-Feira 13




O dia mais estranho de minha vida, foi o dia que a cidade estagnou, o metrô parou e todo bicho homem paulistano de coração ou que estava as voltas da Paulistana Desvairada, ficou preso em sua insignificância, perto de tantos problemas! O fim do mundo chegou e não tomamos conta disso! Eita metrópole decadente e, que sobrevive com problemas infinitos de enchente, trânsito, metrô, aéreo e gente! E greve pra todo lado! Pra falar a verdade cheguei a triste conclusão...O problema de São Paulo é gente! O problema de São Paulo é o time “São Paulo”, “Corintians”, “São Caetano” ou qualquer outro time que resolva se aportar na cidade! O problema de São Paulo é o santo! “São Paulo”, o buraco do metrô, a van que caiu no buraco e a reação em cadeia gerada por um simples buraco! Agora imaginem se o buraco se abre no meio da cidade, no centro nervoso! Praça da Sé ? O grande buraco “Marginal” e os carros que insistem em cair nele, as “vans” que vieram pra resolver a falta de condução e condição e complicaram o transito da cidade! A extinta “Cracolândia”, que se espalhou pela cidade entre os arranha-céus e se infiltrou em todos os belos condomínios da cidade...Que tal “Cidade Cracolândia”? O problema de trafego aéreo que não leva a lugar nenhum! Leva sim pra sete palmos debaixo da terra!!!O problema de São Paulo é o “tráfico” de influência que faz que as soluções desaparecem e transforma tudo em uma bola de neve e graça a Deus aqui não neva, mas chove! A cidade da garoa, onde os problemas viram soluções “dinheiro público” que migra de bolso em bolso e se amontoam em mais reformas e mais problemas! O problema de São Paulo é a vaidade de se viver numa cidade fadigada, falida, fundida no concreto e onde sua amplitude cria ilusões e desilusões, onde a moda démodé é engolir goela abaixo tudo que é esdrúxulo e inerente à saúde mental de qualquer demente e, nessa corrida do dia-a-dia contra o tempo, a passos largos ganha a fadiga, o barulho, a sujeira, a poluição, o congestionamento, a indústria da multa, da moda, da ingerência política, onde todos chafurdam na lambança, cobrança pra que?! Afinal a mega metrópole paulistana não pode parar! E São Paulo para. E São Paulo grita e São Paulo clama. Respeito, é o que ela pede!Inconformada, eu reconheço:_ São Paulo. É apenas um pedacinho do Brasil! E agora José ?
Valdete Pereira

QUANTO...


Quanto de felicidade cabe num quarto?
Quando de desejo cabe num corpo?
Quando a paixão acaba?
Quanto vale o sentimento?
Quanto amor se pode sentir?
Eu te daria uma tonelada de explicações...
Como? !
Quanto?!
Quando?!
Porém, nada valem agora.....
Valdete Pereira

Novos Rumos


É tempo de recomeçar...
Sem Adolf Hitler ,
Sem Bashar al Assad,
Sem Madre Teresa de Calcutá,
Sem Margareth Thatcher,
Sem Martin Luther King Jr,
Sem Fernando Henrique Cardoso
Sem Robert F. Kennedy,
Sem Bashar al Assad,
Sem Evita Peron
Sem Hugo Chavez,
Sem João Paulo II,
Sem Sabah al Ahmad al Sabah,
Sem Juscelino Kubischeck,
Sem George W. Bush,
Sem Raila Odinga,
Sem Elizabeth 2ª,
Sem Luiz Carlos Menen, Sem Gerhard Schröder,
Sem Barack Obama,
Sem Luiz Inácio lula da Silva,
Sem Aiatolá Khomeini,
Sem Fidel Castro,
Sem Tony Blair,
Sem Osama Bin laden,
Sem Jacques Chirac,
Sem Mahmoud AbbasS,
Sem Hosni Mubarak,
Sem Ariel Sharon,
Sem Ernesto Geisel
Sem Saddam Hussein,
Sem rei Fahd,
Sem Angela Merkel
Sem Ronald Regan,
Sem Kofi Annan ,
Sem Condoleezza Rice,
Sem Mwai Kibaki,
Sem Hillary Clinton
Sem Guennadi Ziuganov,
Sem Lady Daiana,
Sem Gordon Brown,
Sem Luis Carlos Menen
Sem Nicolas Sarkozy
Sem Michelle Bachelet
Sem heróis e justiceiros,
Sem bandidos e mocinhos,
Sem santos ou demônios,
Sem mártires ou monstros,
Sem milagres,mágicas,ilusões...

A harmonia em um único botão,
De volta ao início...


Valdete Pereira

Vestida pra matar









Sapato, salto 15,
Meias finas, cores quentes
Vertido com corpete
E olhar indecente

Passos de gazela
Andar de serpente
Fingia ser de carne e osso
Sereia em forma de gente

Bolsa miúda
Miúdo isqueiro
Fumar é um prazer
Corpo masculino, cinzeiro.

Seus cabelos aloirados
Seu batom carmim
Dentes, perdição em marfim,
Seu sorriso endiabrado
Corta feito festim...

Matar sem pena, sua tradição,
Roubou bancos, diamantes,
Quadros raros, ametistas,
Levou consigo a perversa,
O coração de muitos homens, esta Artista.