Nada a escolher,
Senão a morte;
Amavel e sorrateira,
Ronda-nos todo o tempo,
Tempos mundanos,
Tempos insanos,
De quando em quando ela se revela,
Num misto de dor e arrependimento,
Nos faz ansiar sua aparição,
Quase sempre derradeira...
Nada de morrer sozinho,
Soturnamente fico, a esperar-te,
Terei de pedir,
Terei de implorar-te,
Dê aos meus amigos o prazer,
Sentir a mesma agonia.
E nos arrependeremos,
Amargamente de tudo,
E se ela me levar ,
Não partirei sozinha,
Quero levar te amigo...
Entrincheirados,
Na mesma cova,
Numa mesma morte,
Tão bem quista,
E numa única lapide,
Nossos nomes anotados,
A esmo.
Valdete Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário