Meu caro umbigo...

Faz tempo que nos falamos e, sinto dizer, tudo continua igual, tenho as mesmas perguntas das quais jamais saberei a resposta. E respostas que não se encaixam no quebra cabeça da vida....obsoletas! Quem não as tem?! Essas situações incomodam, mas certamente não temos que ter respostas pra tudo, ou temos? _Viver é preciso! Amar não é preciso? Se as vivências nunca são iguais...O que me incomoda é que precisamos viver mais e com “Qualidade de Vida”. Apreciar o nascer do sol e o entardecer... Prestar mais atenção aos nossos sentimentos, respeitar o momento...E às vezes temos deixar os grilos de lado! Dar uma pausa pessoal. Rever conceitos de modernidade, onde necessariamente temos que assumir uma postura no mundo, mesmo não estando prontos para ela... Mundo frenético, onde tudo muda... O Amor mudou na forma, no contexto, no subtexto; ficou démodé e, mesmo assim continua sendo amor...Infinito, enquanto dure! Muitas vezes nos vemos presos a padrões que certamente não são nossos e, vão e voltam, de forma que pareça “inovação”. Perceba os tempos são outros e, mesmo assim, vale a pena ligar o relógio interior e seguir cada qual no seu compasso! Sem dar muita bola pra moda ou ao que vão achar?! “Cuidar do umbigo”, de você! Sua felicidade é você quem decide, caríssimo! Quer saber, tenho uma lista démodé da qual muito aprecio! Costumo andar na contra-mão dos preconceitos e discuto a relação! Conversar, não é só papo de analista, meu caro...Pois a humanidade caminha assim, sem amor e paz e falando pouco. E eu, prossigo falando com você, meu caro “umbigo amigo”, que me ouve, apesar dessa modernidade neurótica do dia-a-dia...

Sinceramente,

Valdete Pereira